Economia de token

Compreendendo a economia simbólica

O conceito de economia simbólica gira em torno da economia de bens e serviços tokenizados. Ao utilizar a tecnologia blockchain, estas economias podem operar sem intermediários ou terceiros. Esta abordagem inovadora preenche a lacuna entre os nossos mundos cada vez mais globais e virtuais.

Numa economia simbólica, a tecnologia blockchain é utilizada para converter ativos físicos em formato digital, estabelecendo propriedade e permitindo potenciais negociações. Os mesmos princípios podem ser aplicados a ativos já existentes em formato digital.

Existem quatro ferramentas essenciais para trabalhar com tokens, também conhecidos como ativos digitais: Documentação, Tokenização, Governança e Negociação.

  1. Documentação: Esta ferramenta permite registrar todas as informações relevantes sobre um ativo e ancorar sua prova de autenticidade no blockchain. O carimbo de data/hora, a assinatura do autor e a impressão digital exclusiva (chave hash) servem como evidência imutável de quem documentou o quê e quando.
  1. Tokenização: A tokenização agrega valor quantificável a um ativo digital. Ao tokenizar um ativo digital, é importante escolher uma unidade de medida real, como quilogramas, horas, metros quadrados ou onças. Alternativamente, os tokens podem representar uma obra de arte, um serviço ou direitos de propriedade intelectual, quantificando o número ou a duração do acesso. Os tokens podem ser categorizados como fungíveis (divisíveis) ou não fungíveis (não divisíveis). A blockchain atua como um contador confiável, registrando a propriedade e facilitando transferências seguras de tokens ou ativos entre proprietários.
  1. Governança: A governança estabelece condições inquebráveis ​​para ações. Normalmente implementada através de contratos inteligentes na blockchain, a governança adiciona regras e restrições ao uso de tokens. No mundo real, os acordos entre as partes podem ser quebrados, mas os blockchains programáveis ​​garantem que os contratos inteligentes executem transferências ou ações com base em critérios ou condições predefinidos. Por exemplo, numa economia simbólica, os acionistas são representados por endereços blockchain. Ao criar uma lista de permissões e definir uma condição que permita transferências apenas entre endereços da lista, as transações podem ser facilitadas com segurança.
  1. Negociação: A negociação ou conversão de valor é uma característica fundamental da tecnologia blockchain. Blockchain permite a criação de “reivindicações” de valores reais, com ou sem respaldo. Este recurso permite a digitalização de ativos e garante que todos os ativos existam no mesmo domínio digital. Ao contrário da negociação de ativos físicos, que pode ser complexa e dispendiosa, a negociação digital é simples, pois envolve a troca de reivindicações na blockchain. A tecnologia Blockchain também mitiga a fraude, evitando gastos duplos através do uso de contratos inteligentes, que garantem que as transações só possam ocorrer se ambas as partes cumprirem as suas obrigações.

As economias simbólicas refletem as interações de partes e entidades do mundo real num contexto digital. Estas economias baseiam-se em unidades quantificáveis ​​(tokens), regidas por princípios matemáticos e protegidas por criptografia.

Autor:

Johannes Schweifer é o CEO da CoreLedger, uma empresa que capacita empresas de todos os tamanhos a aproveitar os benefícios da tecnologia blockchain. Schweifer foi cofundador de várias start-ups de blockchain, incluindo Bitcoin Suisse. Com mestrado em Química e doutorado em computação distribuída e química quântica, ele é um solucionador de problemas dedicado.

Economia de token

Compreendendo a economia simbólica

O conceito de economia simbólica gira em torno da economia de bens e serviços tokenizados. Ao utilizar a tecnologia blockchain, estas economias podem operar sem intermediários ou terceiros. Esta abordagem inovadora preenche a lacuna entre os nossos mundos cada vez mais globais e virtuais.

Numa economia simbólica, a tecnologia blockchain é utilizada para converter ativos físicos em formato digital, estabelecendo propriedade e permitindo potenciais negociações. Os mesmos princípios podem ser aplicados a ativos já existentes em formato digital.

Existem quatro ferramentas essenciais para trabalhar com tokens, também conhecidos como ativos digitais: Documentação, Tokenização, Governança e Negociação.

  1. Documentação: Esta ferramenta permite registrar todas as informações relevantes sobre um ativo e ancorar sua prova de autenticidade no blockchain. O carimbo de data/hora, a assinatura do autor e a impressão digital exclusiva (chave hash) servem como evidência imutável de quem documentou o quê e quando.
  1. Tokenização: A tokenização agrega valor quantificável a um ativo digital. Ao tokenizar um ativo digital, é importante escolher uma unidade de medida real, como quilogramas, horas, metros quadrados ou onças. Alternativamente, os tokens podem representar uma obra de arte, um serviço ou direitos de propriedade intelectual, quantificando o número ou a duração do acesso. Os tokens podem ser categorizados como fungíveis (divisíveis) ou não fungíveis (não divisíveis). A blockchain atua como um contador confiável, registrando a propriedade e facilitando transferências seguras de tokens ou ativos entre proprietários.
  1. Governança: A governança estabelece condições inquebráveis ​​para ações. Normalmente implementada através de contratos inteligentes na blockchain, a governança adiciona regras e restrições ao uso de tokens. No mundo real, os acordos entre as partes podem ser quebrados, mas os blockchains programáveis ​​garantem que os contratos inteligentes executem transferências ou ações com base em critérios ou condições predefinidos. Por exemplo, numa economia simbólica, os acionistas são representados por endereços blockchain. Ao criar uma lista de permissões e definir uma condição que permita transferências apenas entre endereços da lista, as transações podem ser facilitadas com segurança.
  1. Negociação: A negociação ou conversão de valor é uma característica fundamental da tecnologia blockchain. Blockchain permite a criação de “reivindicações” de valores reais, com ou sem respaldo. Este recurso permite a digitalização de ativos e garante que todos os ativos existam no mesmo domínio digital. Ao contrário da negociação de ativos físicos, que pode ser complexa e dispendiosa, a negociação digital é simples, pois envolve a troca de reivindicações na blockchain. A tecnologia Blockchain também mitiga a fraude, evitando gastos duplos através do uso de contratos inteligentes, que garantem que as transações só possam ocorrer se ambas as partes cumprirem as suas obrigações.

As economias simbólicas refletem as interações de partes e entidades do mundo real num contexto digital. Estas economias baseiam-se em unidades quantificáveis ​​(tokens), regidas por princípios matemáticos e protegidas por criptografia.

Autor:

Johannes Schweifer é o CEO da CoreLedger, uma empresa que capacita empresas de todos os tamanhos a aproveitar os benefícios da tecnologia blockchain. Schweifer foi cofundador de várias start-ups de blockchain, incluindo Bitcoin Suisse. Com mestrado em Química e doutorado em computação distribuída e química quântica, ele é um solucionador de problemas dedicado.

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