Bitfarms revela detalhes de localização da fazenda de megamineração na Argentina
Bitfarms, unicórnio de mineração de Bitcoin com sede no Canadá, finalmente revelou informações sobre suas operações em Argentina. Segundo a empresa, a enorme fazenda de mineração de Bitcoin, inaugurada no mês passado, será construída na província de Córdoba em colaboração com uma usina privada. A Bitfarms supostamente comprará energia diretamente desta empresa de energia comercial, sem causar pressão na rede elétrica do país.
Bitfarms divulgou informações sobre o desenvolvimento de sua mega fazenda de mineração de bitcoin na Argentina, que, quando concluído, será o maior complexo mineiro do país. A posição da fazenda não havia sido confirmada pela empresa até agora. Foi revelado pela mídia local que estará localizado na capital da província de Córdoba, na cidade de Rio Cuarto.
A instalação abrigará mais de 210 megawatts de capacidade de energia, permitindo que a empresa instale mineradores em um custo muito baixo. A instalação será construída dentro de um complexo que também abriga uma usina do grupo Albanesi. Neste caso, a energia será fornecida diretamente pela usina, ignorando a rede elétrica nacional.
A empresa também forneceu mais informações sobre a próxima fazenda, que deverá entrar em operação já no próximo ano. Damian Polla, gerente geral da Bitfarms na América Latina, afirmou:
Geraremos aproximadamente 500 empregos durante a construção e outros 100 durante a operação do data center. Trata-se de um contrato de venda de energia entre privados, que não envolve qualquer tipo de subsídios, tendo em conta que a procura não está ligada à rede.
Estas declarações ajudam a amenizar as preocupações dos legisladores argentinos, que têm solicitado mais informações sobre o estado atual do projeto. Martn Berhongaray, deputado nacional, apelou ao governo para divulgar todas as informações relacionado a este assunto em um plano proposto por lei no mês passado.
O deputado estava preocupado com o efeitos potenciais de um projecto desta dimensão na rede eléctrica, no ambiente e na viabilidade a longo prazo do acordo com a empresa eléctrica. Bitfarms assinou um contrato de oito anos com o grupo Albanesi a pagar 2.2 centavos por quilowatt-hora, permitindo-lhe reter mais receita de bitcoin ao reduzindo custos de produção.
Patrick
Notícias Coincu