Investimentos em criptografia serão aceitos pela gigante latino-americana do comércio eletrônico
Mercado Libre, o maior da América Latina e-commerce, empresa por capitalização de mercado, permitirá que clientes no Brasil comprem, negociem e mantenham criptomoedas, confirmou a empresa ao CoinDesk na segunda-feira.
Em comunicado por escrito, o Mercado Libre afirmou que irá entre no mercado brasileiro de criptomoedas com “um custodiante de classe mundial”, porém não especificou com quem faria parceria para este serviço. A corporação afirmou ainda que está “analisando todos os aspectos financeiros e regulatórios em torno desta tecnologia.”
Durante meses, o Mercado Libre sugeriu expandindo suas ofertas de criptografia. Em entrevista à Bloomberg Linea em agosto, o presidente do Mercado Pago, Osvaldo Gimenez, afirmou que bitcoin e ethereum “poderiam ser uma revolução financeira. "
Galperin disse no Twitter que os usuários do Mercado Livre, filial brasileira da empresa, e do Mercado Pago, seu braço de fintech, poderão “comprar, armazenar e vender criptografia” a partir desta semana.
Segundo Tulio Oliveira, vice-presidente do Mercado Pago, a empresa disponibilizou a ferramenta para um seleto número de clientes brasileiros em novembro e pretende torná-la mais amplamente disponível nas próximas semanas, informou a Bloomberg Law na segunda-feira.
Em maio, o negócio, que é negociado na Nasdaq sob o ticker MELI, relatou uma aquisição de bitcoin por US$ 7.8 milhões como parte de sua estratégia de tesouraria. Seu portal imobiliário argentino foi inaugurado uma área dedicada à venda e compra de casas utilizando bitcoin apenas um mês antes.
De acordo com o relatório do terceiro trimestre de 2021 do Mercado Libre, a carteira digital do Mercado Pago tem 16.8 milhões de usuários únicos.
Patrick
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