Os Estados Unidos sancionaram sua primeira empresa russa de mineração de criptomoedas.

Os Estados Unidos sancionaram recentemente a primeira empresa de mineração de criptomoedas, que também tem sede na Rússia. Isto ocorre apenas um dia depois de o Fundo Monetário Internacional (FMI) ter alertado que a mineração de criptomoedas poderia ajudar a Rússia a evitar sanções económicas.

O Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos sancionou a BitRiver, uma empresa de mineração de criptomoedas com sede em Moscou, em 20 de abril, proibindo qualquer interação comercial com residentes dos EUA.

De acordo com afirmação, sanções visar o banco comercial russo Transkapitalbank, bem como dez subsidiárias da BitRiver e a sua holding sediada na Suíça, por alegadamente “ser propriedade ou controlada pela Federação Russa”.

O Departamento do Tesouro pretende impedir que a Rússia e seus aliados usem a mineração de Bitcoin para contornar sanções económicas. De acordo com o comunicado de imprensa da OFAC, a Rússia tem grandes “vantagens comparativas” na mineração de bitcoin.

“A Rússia tem uma vantagem comparativa na mineração de criptomoedas devido aos recursos energéticos e ao clima frio. No entanto, as mineradoras dependem de equipamentos de informática importados e pagamentos fiduciários, o que as torna vulneráveis ​​a sanções.”

Em outras palavras, apesar do apelo da Rússia, a maioria das empresas de mineração de criptomoedas depende de equipamentos tecnológicos importados para estabelecer fazendas de mineração, e essas empresas poderiam ser o próximo alvo dos Estados Unidos.

O subsecretário de Estado para o Terrorismo e Inteligência Financeira, Brian E. Nelson, disse que o Tesouro pode e irá atrás de qualquer pessoa ou empresa que ajude a escapar às sanções dos EUA à Rússia, pois estariam a ajudar “a guerra brutal de Putin”.

O governo russo poderá utilizar a mineração de criptomoedas para evitar algumas restrições econômicas aproveitando o clima frio do país e as enormes reservas de energia.

Mais de 17 milhões de russos possuem criptomoedas, segundo a Bloomberg, com cerca de 16.5 trilhões de rublos (US$ 214 bilhões) em ativos. Este número representa cerca de 12% da capitalização total do mercado de criptomoedas, o que implica que uma parcela considerável da população russa está ciente das criptomoedas e dos vários protocolos de consenso.

É por isso que os Estados Unidos estão visando diretamente as empresas de mineração russas. Segundo a administração, a energia do país está a ser aproveitada e convertida em criptomoeda, que pode então ser trocada por rublos ou dólares através de redes descentralizadas.

A regulamentação das criptomoedas está “no centro das atenções”, de acordo com o presidente russo, Vladimir Putin, pelo que a mineração pode ser considerada uma forma de o governo evitar sanções económicas.

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Patrick

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Os Estados Unidos sancionaram sua primeira empresa russa de mineração de criptomoedas.

Os Estados Unidos sancionaram recentemente a primeira empresa de mineração de criptomoedas, que também tem sede na Rússia. Isto ocorre apenas um dia depois de o Fundo Monetário Internacional (FMI) ter alertado que a mineração de criptomoedas poderia ajudar a Rússia a evitar sanções económicas.

O Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos sancionou a BitRiver, uma empresa de mineração de criptomoedas com sede em Moscou, em 20 de abril, proibindo qualquer interação comercial com residentes dos EUA.

De acordo com afirmação, sanções visar o banco comercial russo Transkapitalbank, bem como dez subsidiárias da BitRiver e a sua holding sediada na Suíça, por alegadamente “ser propriedade ou controlada pela Federação Russa”.

O Departamento do Tesouro pretende impedir que a Rússia e seus aliados usem a mineração de Bitcoin para contornar sanções económicas. De acordo com o comunicado de imprensa da OFAC, a Rússia tem grandes “vantagens comparativas” na mineração de bitcoin.

“A Rússia tem uma vantagem comparativa na mineração de criptomoedas devido aos recursos energéticos e ao clima frio. No entanto, as mineradoras dependem de equipamentos de informática importados e pagamentos fiduciários, o que as torna vulneráveis ​​a sanções.”

Em outras palavras, apesar do apelo da Rússia, a maioria das empresas de mineração de criptomoedas depende de equipamentos tecnológicos importados para estabelecer fazendas de mineração, e essas empresas poderiam ser o próximo alvo dos Estados Unidos.

O subsecretário de Estado para o Terrorismo e Inteligência Financeira, Brian E. Nelson, disse que o Tesouro pode e irá atrás de qualquer pessoa ou empresa que ajude a escapar às sanções dos EUA à Rússia, pois estariam a ajudar “a guerra brutal de Putin”.

O governo russo poderá utilizar a mineração de criptomoedas para evitar algumas restrições econômicas aproveitando o clima frio do país e as enormes reservas de energia.

Mais de 17 milhões de russos possuem criptomoedas, segundo a Bloomberg, com cerca de 16.5 trilhões de rublos (US$ 214 bilhões) em ativos. Este número representa cerca de 12% da capitalização total do mercado de criptomoedas, o que implica que uma parcela considerável da população russa está ciente das criptomoedas e dos vários protocolos de consenso.

É por isso que os Estados Unidos estão visando diretamente as empresas de mineração russas. Segundo a administração, a energia do país está a ser aproveitada e convertida em criptomoeda, que pode então ser trocada por rublos ou dólares através de redes descentralizadas.

A regulamentação das criptomoedas está “no centro das atenções”, de acordo com o presidente russo, Vladimir Putin, pelo que a mineração pode ser considerada uma forma de o governo evitar sanções económicas.

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